Santa Cruz amplia hegemonia sobre o Central com 14 anos sem derrota
A rivalidade entre Santa Cruz e Central virou quase uma tradição de domínio absoluto tricolor nos últimos anos. Já são 14 anos sem derrota para o Central, uma marca que vai além das estatísticas e mexe com o orgulho dos torcedores de Recife e Caruaru. O último encontro reforçou o tamanho desse tabu: no dia 16 de fevereiro de 2025, no estádio do Arruda, o Santa Cruz venceu por 2 a 1 pelo Campeonato Pernambucano. O resultado só aumentou a sequência de resultados positivos, que começou em 2011 e segue intocada, mostrando a diferença de momentos entre os clubes.
Os confrontos não foram só marcados por vitórias apertadas. Tem goleada que ficou registrada na memória, como o sonoro 5 a 1 em 2017, quando o Central não viu a cor da bola, e o 4 a 0 em 2015, resultado que calou qualquer dúvida sobre quem é o dono do confronto. Além desses momentos de superioridade, o Santa Cruz assegurou vitórias importantes com placar magro, como o 1 a 0 em 2019, e também soube manter o tabu mesmo nos empates, tipo o 1 a 1 em 2018.

Reencontro pela Série D e o peso do tabu em Caruaru
A história entre os dois clubes ganha novo capítulo em 2025. Pela primeira vez desde 2009, Santa Cruz e Central se enfrentam pela Série D do Campeonato Brasileiro. O reencontro na arena nacional cria expectativa: será que o Central consegue finalmente quebrar a sequência negativa? Para o Santa Cruz, pesa a tradição: o time segue invicto jogando em casa contra o rival desde 2011. Nem mesmo o apoio da torcida centralina ou a rivalidade regional intimidaram o Santa Cruz, que sempre se impôs dentro do Arruda.
O tabu não é só estatística, é parte da narrativa vivida nos bastidores e nas arquibancadas. A cada novo confronto, cresce a pressão em Caruaru para acabar com a escrita, enquanto os tricolores alimentam a tradição e a confiança. O retrospecto não deixa dúvidas: o Santa transformou o Central em freguês, pelo menos nos últimos 14 anos dentro do Pernambucano e, agora, já sonha em manter a invencibilidade na Série D e ampliar uma história que parece longe de ter fim.
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