Clima no Brasil: o que está rolando com a terceira onda de calor?

Se você ainda não percebeu, o calor está na casa dos 40 graus em várias partes do país. Em fevereiro de 2025, o Brasil já enfrentou a terceira onda de calor deste ano, com temperaturas recordes que deixam a gente suando só de olhar a previsão. E não é só um incômodo – o calor afeta a saúde, a escola, a produção de alimentos e até a energia elétrica.

Mas por que esse calor está tão intenso? Os especialistas apontam duas causas principais: o acúmulo de gases de efeito estufa e a falta de chuvas regulares. Quando o planeta esquenta, o ar quente fica mais denso e acumula-se nas regiões onde o solo já está seco. É como se a Terra estivesse usando o termostato no máximo.

Regiões mais impactadas

O Rio Grande do Sul bateu o recorde de 43,8°C, e não está só ele. São Paulo, Minas Gerais, e grande parte do Nordeste já registram temperaturas acima de 38°C. Nas cidades litorâneas, a brisa ainda dá uma aliviada, mas o índice de desconforto permanece alto. Escolas fecharam em várias cidades, e as autoridades emitiram alertas de saúde para evitar casos de insolação e desidratação.

A agricultura sente o baque também. Plantas de soja, milho e café estão vendo queda de produtividade porque o calor impede a absorção de água e afeta a polinização. Produtores relatam perdas de até 15% na colheita, o que pode refletir no preço dos alimentos nas próximas semanas.

O que fazer diante do calor extremo

Primeiro passo: hidratação constante. Água é a melhor arma contra o calor, então carregue uma garrafinha e beba mesmo sem sentir sede. Se estiver ao ar livre, use chapéu, óculos escuros e roupas leves de cores claras. Evite atividades físicas intensas nos horários de pico, que vão de 11h às 16h.

Segunda dica: deixe a casa fresquinha. Abra as janelas só à noite, quando a temperatura cai, e feche-as durante o dia. Se possível, coloque uma toalha úmida na frente do ventilador – isso ajuda a reduzir a sensação de calor. E não subestime o poder de beber água de coco ou sucos naturais; eles repõem eletrólitos perdidos pelo suor.

Por último, fique de olho nas informações oficiais. Os alertas de saúde podem mudar a cada hora, e o governo costuma abrir centros de hidratação em áreas de risco. Se você tem problemas de saúde, como pressão alta ou doenças cardíacas, procure orientação médica antes de enfrentar o sol forte.

O clima está mudando, e o Brasil sente isso na pele. A boa notícia é que, com pequenas mudanças no dia a dia e atenção às previsões, dá para lidar melhor com as ondas de calor. Fique ligado, proteja sua saúde e compartilhe essas dicas com quem você ama – assim, todo mundo supera esse calor juntos.