Onda de Calor Intensa no Brasil
O Brasil está enfrentando sua terceira onda de calor do mês em fevereiro de 2025, trazendo temperaturas escaldantes que ultrapassam os 40°C em várias regiões. Essa situação tem criado apreensão entre os moradores e autoridades locais devido aos efeitos no cotidiano e na saúde da população.
No estado de São Paulo, os termômetros têm marcado até 35°C, mantendo picos diários acima dos 30°C ao longo da semana. No entanto, essa não é a única região sofrendo com o calor intenso. Minas Gerais e Bahia também estão em alerta, especialmente nas regiões de noroeste e Vale do São Francisco, devido ao calor extremo. O Nordeste sofre com condições secas prolongadas, impactando estados como Pernambuco e Piauí.
Impactos e Reações à Onda de Calor
Um recorde histórico foi registrado em Quaraí, no Rio Grande do Sul, onde as temperaturas atingiram 43,8°C em 5 de fevereiro. Este é o valor mais alto já registrado no estado desde o início dos registros em 1900. Alegrete também quebrou recordes ao alcançar 40,3°C. Diante dessas condições, mais de 2.300 escolas em Rio Grande do Sul suspenderam as aulas, já que muitos prédios não possuem ventilação ou abastecimento de água adequados para suportar o calor.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu alertas vermelhos, destacando os riscos extremos de calor que enfrentamos. E por que isso está acontecendo? Especialistas do Climatempo apontam para as mudanças climáticas, ressaltando que 2024 foi marcado como o ano mais quente já registrado globalmente. O aquecimento global, somado aos efeitos residuais do evento El Niño 2023-2024 e a uma fase positiva do Dipolo do Oceano Índico, intensifica a seca e o calor.
As autoridades locais estão aconselhando a população a manter-se hidratada, evitar exposição solar e utilizar medidas para resfriar o ambiente. Além disso, o estado de São Paulo anunciou iniciativas para adaptar as escolas às condições climáticas, focando em melhorias na ventilação.
A agricultura também não escapa dos efeitos negativos. Cultivos como a cana-de-açúcar e o milho estão sofrendo com o estresse térmico e a seca, prejudicando as colheitas conforme projetado pela ClimateAi. Temporadas de chuva podem trazer algum alívio temporário em meados de fevereiro, mas modelos climáticos indicam que condições de seca podem se estender até outubro, exigindo atenção redobrada de todos.
13 Comentários
Talita Gabriela Picone-17 fevereiro 2025
Esse calor tá matando. Já vi vizinho levando água pra os gatos na calçada. Não é só gente que sofre.
Evandro Argenton-18 fevereiro 2025
Pô, e o pessoal que mora em favela? Sem ventilação, sem água, sem ar condicionado... isso é crime mesmo.
Adylson Monteiro-19 fevereiro 2025
Mais uma vez, os mesmos idiotas falando de mudanças climáticas... e ninguém fala da falta de planejamento urbano?! O Brasil tá cheio de cidades que nem sombra tem, e ainda querem que a população se adapte?!
Carlos Heinecke-20 fevereiro 2025
43,8°C no RS?! Isso não é calor, é um aviso do planeta dizendo: 'vocês estão falhando'. E aí? Vão continuar construindo cidades de concreto sem árvores e esperando que a chuva resolva tudo? Pode deixar, a natureza não vai esperar ninguém.
Aline de Andrade-22 fevereiro 2025
O El Niño está na fase de dissipação, mas o dipolo do Índico em positivo está amplificando os gradientes térmicos subtropicais, o que explica a persistência dos blocos de alta pressão sobre o centro-sul. É um padrão sinótico clássico de anomalia térmica.
Amanda Sousa-23 fevereiro 2025
Sabe o que me dói? Que isso tudo já foi previsto. Gente que vive da terra, que conhece o clima há gerações, avisou. Mas ninguém escutou. Agora, enquanto os cientistas fazem gráficos, os avós estão morrendo de desidratação. A gente precisa de sabedoria, não só de dados.
Fabiano Oliveira-25 fevereiro 2025
O texto original contém erros de concordância: 'mais de 2.300 escolas suspenderam' - o verbo deveria estar no singular por concordar com 'mais de'. Além disso, 'a fase positiva do dipolo' é tecnicamente incorreto: é 'fase positiva do dipolo do Oceano Índico'.
Bruno Goncalves moreira-25 fevereiro 2025
Eu moro em Campinas e o pior não é o calor, é a sensação de que ninguém tá fazendo nada de verdade. A prefeitura mandou panfleto dizendo pra beber água. Sério? Isso é ação?
Carla P. Cyprian-26 fevereiro 2025
É imperativo ressaltar que a intensificação dos eventos climáticos extremos está diretamente correlacionada com a emissão acumulada de gases de efeito estufa desde a Revolução Industrial. A adaptação infraestrutural é urgente, mas não substitui a mitigação.
Mayra Teixeira-28 fevereiro 2025
Se vocês não querem morrer de calor por que não se mudam pra região sul onde faz frio? O pessoal lá tá sofrendo com geada e vocês reclamam de 40 graus? Sério?
Francielly Lima- 1 março 2025
A verdadeira tragédia não é o calor. É a indiferença de uma sociedade que prioriza o consumo sobre a sobrevivência. O que estamos construindo? Um mundo para quem? Para os que têm ar condicionado?
Suellen Cook- 2 março 2025
O INMET deveria ter alertado com mais clareza. Não basta dizer 'alerta vermelho'. Precisa de protocolos de emergência, de centros de resfriamento, de transporte gratuito para idosos. Isso aqui é negligência institucional.
Wagner Wagão- 4 março 2025
Vamos falar de solução? Árvores. Muitas árvores. Em cada esquina. Em cada praça. Em cada telhado. O Brasil tem o potencial de ser o país mais verde do mundo. Mas em vez disso, estamos pavimentando o futuro. O que vocês vão deixar pros filhos? Um deserto com ar condicionado?