Se você curte surfar, Florianópolis é um dos lugares mais fáceis de entender no Brasil. A cidade tem mais de 40 km de costa, clima ameno e ondas que agradam tanto iniciantes quanto profissionais. Neste artigo você vai encontrar as praias que valem a visita, a melhor época do ano e alguns truques para tirar o máximo da sua sessão.
Joaquina é a clássica de Foz. A areia branca, o paredão e a constância das ondas fazem dela um ponto de referência internacional. É comum ver campeonatos aqui, então a estrutura de aluguel de pranchas e escolas é excelente.
Praia Mole fica ao lado da Joaquina, mas tem ondas um pouco mais leves, perfeitas para quem está começando. O visual das falésias e a vibe jovem dão um clima descontraído.
Campeche é a escolha dos adeptos de ondas longas. Quando a maré está alta, a praia oferece “tube rides” difíceis de encontrar em outros trechos da ilha.
Barra da Lagoa tem lagoas protegidas que servem de descanso entre as sessões. As ondas aqui são mais suaves, ideais para quem quer praticar manobras técnicas.
Ribeirão da Ilha e Lagoinha do Leste são opções menos lotadas, mas exigem um pouco mais de esforço para chegar. Se você gosta de isolamento e natureza, vale a pena.
A temporada de surf em Florianópolis vai de março a novembro, com pico entre junho e setembro. Nessa fase, o sul do Brasil recebe frentes frias que geram ondas mais consistentes e maiores. Se você prefere ondas menores, os meses de dezembro a fevereiro ainda oferecem boas condições, especialmente nas praias protegidas.
Fique de olho nas previsões de swell e vento. Um swell de 1 a 2 metros vindos do sul, aliado a ventos offshore, garante ondas limpas e bem formadas. Aplicativos como Windy, Surfline e o site da Marinha do Brasil oferecem dados atualizados em tempo real.
Não deixe de checar a maré: a maioria dos picos citados funciona melhor na maré alta ou subindo. Na maré baixa, o fundo rochoso pode ficar exposto, aumentando o risco de cortes.
Equipamento também conta. Em inverno, a água pode ficar entre 15°C e 18°C, então uma rash guard e um wetsuit de 3/2mm são recomendados. No verão, basta uma roupa de neoprene leve ou até mesmo ficar só de lycra.
Segurança nunca é demais. Sempre surfe com alguém que conheça a área, respeite as bandeiras de sinalização e evite áreas com forte corrente de retorno. Se houver risco de pedras, use sapatos de neoprene para proteger os pés.
Para quem ainda não tem pranchas, as lojas de aluguel nas praias da Joaquina e Mole oferecem opções desde softboards até pranchas de alta performance. Muitas escolas também dão aulas rápidas, ideal para quem quer melhorar a postura em poucos dias.
Por fim, a cultura do surf em Florianópolis é muito acolhedora. Os surfistas locais costumam trocar dicas e informações sobre pontos escondidos ou condições do dia. Aproveite a oportunidade de fazer novos amigos, tomar uma água de coco na beira da praia e curtir a vibe única que só a ilha tem.
Com essas dicas, você já tem tudo para planejar sua viagem, escolher a praia certa e surfar nas melhores ondas que Florianópolis oferece. Boa sessão e até a próxima onda!
Conhecido no mundo do skate no Brasil, Tiozão do Skate encarou uma onça no Pantanal. Apesar da experiência perigosa, ele está empolgado com sua próxima aventura: surfar em Florianópolis. O artigo destaca sua paixão por esportes radicais e sua capacidade de enfrentar desafios com resiliência.