Quando falamos de Roland-Garros, é o principal torneio de tênis jogado em quadras de terra batida, realizado anualmente em Paris. Também conhecido como French Open, ele reúne os maiores nomes do Tênis, esporte de raquetes que combina força, estratégia e agilidade dentro de um dos quatro Grand Slam, torneios que definem a elite mundial e oferecem o maior número de pontos de ranking. O evento não é só mais um calendário; ele influencia posições, patrocínios e até a carreira de quem chega ao final da quadra.
O Roland-Garros nasceu em 1891 como um campeonato nacional, mas só ganhou fama internacional ao mudar para a pista de saibro em 1928. A escolha da terra batida cria uma dinâmica única: a bola perde velocidade, ganha mais salto e favorece jogadores que dominam o efeito top‑spin. Por isso, a estratégia no torneio difere das quadras rápidas de Wimbledon ou dos pisos duros de Nova York. O clima parisiense, com sua umidade variável, acrescenta mais um fator que os atletas precisam controlar, tornando cada partida um verdadeiro teste de resistência física e mental.
O formato de Roland‑Garros segue o padrão dos Grand Slams: 128 jogadores no quadro principal, com classificação direta, wild cards e qualificação. As competições são divididas em cinco categorias: simples masculino, simples feminino, duplas, duplas mistas e quadro de juniores. As organizações que regem o evento são a ATP para o masculino e a WTA para o feminino, responsáveis por distribuir pontos que podem mudar drasticamente a posição no ranking mundial. Cada vitória na fase de grupos vale mais pontos, e uma final pode garantir até 2000 pontos ao campeão, impactando diretamente o futuro de contratos e convites para outros torneios.
Um aspecto essencial é a pontuação de ranking. Jogadores que chegam à segunda rodada já somam 45 pontos, enquanto quem chega às quartas de final garante 360. O salto de pontos, aliado à dureza da superfície, faz com que até um grande nome que caia nas primeiras fases veja sua classificação oscilar. Essa relação direta entre desempenho em Roland‑Garros e posição no ranking torna o torneio um divisor de águas para quem almeja ficar entre os top‑10 ou garantir a semente em futuros Grand Slams.
Na prática, jogar em quadra de terra exige mais que força de saque. É preciso paciência para montar o ponto, usar o efeito para puxar o adversário para trás e ter resistência para longas trocas. Os movimentos de deslizamento (slide) reduzem o risco de lesões, mas exigem técnica apurada. Jogadores como Rafael Nadal, com seu forehand carregado de spin, ilustram como adaptar o estilo ao saibro pode gerar domínio prolongado. Por outro lado, quem aposta somente em voleios rápidos costuma ser surpreendido pela capacidade da bola de subir mais alto e mudar de direção nas pistas de Paris.
Momentos inesquecíveis já marcaram a história de Roland‑Garros. A vitória de 14 títulos de Nadal, a estreia de jovens promessas como Iga Świątek, e as dramáticas finais que se estendem a cinco sets criam uma narrativa que atrai fãs de todo o mundo. Cada edição traz histórias de superação: jogadores que superam lesões, duplas que reinventam táticas e até partidas interrompidas por chuva, que obrigam a reprogramação e aumentam a tensão. Essas histórias alimentam a cobertura da imprensa esportiva e mantêm o torneio no topo das discussões nas redes sociais.
Agora que você conhece a origem, o formato, os desafios físicos e as histórias que tornam Roland‑Garros único, prepare‑se para explorar a seleção de notícias que reunimos aqui. Abaixo você encontrará análises de partidas recentes, perfis de jogadores em destaque, curiosidades sobre a quadra de terra e o impacto do torneio no ranking mundial. Cada artigo oferece insight prático para quem acompanha o calendário de tênis ou quer entender melhor como funciona um dos eventos mais emblemáticos do esporte.
Coco Gauff bate Aryna Sabalenka e levanta o título de Roland‑Garros 2025, primeira americana campeã desde 2015.