Se você acompanha futebol há algum tempo, provavelmente já ouviu o nome Renato Gaúcho em vários contextos: jogador, técnico, comentarista e, claro, símbolo da torcida do Grêmio. Nascido em 9 de setembro de 1962, em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, Renato Campos de Souza, mais conhecido como Renato Gaúcho, começou a jogar nas camisas das categorias de base do Grêmio antes de estrear no time profissional.
Renato despontou como atacante veloz e habilidoso, conquistando a torcida com dribles improvisados e gols decisivos. Seu primeiro grande título chegou em 1983, quando ajudou o Grêmio a vencer a Libertadores da América. A final contra Peñarol ficou marcada pelo famoso “coração” que ele fez com as mãos, celebrando a vitória.
Depois da Libertadores, Renato fez parte da equipe que levantou a Copa Intercontinental contra o Hamburgo da Alemanha, novamente em 1983. O duelo saiu 2 a 1 para o Grêmio, e Renato marcou um dos gols, reforçando sua fama de "camisa 10" que decide quando o time mais precisa.
Ao longo da década de 80, Renato também vestiu a camisa da seleção brasileira, participando da Copa do Mundo de 1986 no México. Não chegou a brilhar como outros nomes da época, mas seu estilo de jogo e personalidade deixaram uma marca.
Em 1990, Renato teve passagem curta pelo Flamengo, onde conquistou o Campeonato Carioca, antes de retornar ao Grêmio para encerrar a carreira de jogador em 1996. No total, ele levantou quatro estaduais, duas Copas do Brasil e duas Libertadores, números que poucos atletas reuniram.
Depois de pendurar as chuteiras, Renato não saiu do futebol. Começou como comentarista de TV, sempre trazendo opiniões diretas e sem filtro, o que fez dele uma figura conhecida além das quatro linhas. Em 2016, recebeu a oportunidade de comandar o Grêmio na Série B. O objetivo era simples: levar o time de volta à elite.
O resultado foi impressionante. Em 2018, Renato conduziu o Grêmio ao título da Copa Libertadores, repetindo a façanha de 1983, mas agora como treinador. A vitória trouxe um choque de nostalgia para os torcedores, que viram o antigo camisa 10 comandar o time com a mesma paixão que mostrava como jogador.
Além das conquistas, Renato usa as redes sociais para interagir com a torcida, compartilhar bastidores e lembrar histórias do passado. Essa proximidade ajuda a manter viva a memória de seus momentos marcantes e ainda atrai novos fãs que não viveram a era dos anos 80.
Hoje, Renato Gaúcho divide seu tempo entre a comissão técnica, projetos de formação de jovens e aparições em programas esportivos. Seu legado inclui mais que troféus: ele representa a identidade do futebol gaúcho, a coragem de arriscar e a alegria de jogar com o coração.
Se você ainda não conhece bem a história de Renato, vale a pena assistir a entrevistas antigas, relembrar os gols nas finais de 1983 e 2018 e perceber como ele evoluiu de jogador carismático a um dos treinadores mais respeitados do Brasil.
Renato Gaúcho continua escrevendo capítulos no futebol, e a cada novo desafio ele lembra a gente por que o esporte é tão apaixonante. Fique de olho nas novidades, porque onde há Renato, sempre tem história para contar.
Grêmio amargou sua nona derrota no Brasileirão, desencadeando uma firme crítica do técnico Renato Gaúcho, que exigiu 'vergonha na cara' de seus jogadores no vestiário do Estádio Centenário. A derrota representa um grande revés para a equipe, e as palavras fortes de Renato refletem a gravidade da situação, pedindo responsabilidade e melhora no desempenho.
Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, elogiou o desempenho da equipe, mesmo após a derrota por 1-0 para o Fortaleza na 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de permanecer na zona de rebaixamento, Renato assegurou aos torcedores que a equipe vai melhorar em breve, destacando que o Grêmio tem jogos a menos e enfrentou diversas ausências e lesões.