O parto prematuro acontece quando o bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação. Não é algo raro, mas exige atenção especial porque o recém‑nascido ainda está se desenvolvendo. Se você está grávida ou conhece alguém nessa situação, vale a pena entender como funciona e o que fazer.
Alguns fatores aumentam a chance de um parto antes do tempo. Infecções urinárias, hipertensão, tabagismo e uso de álcool são os mais citados. Problemas como placenta prévia ou múltiplas gestações (gêmeos, trigêmeos) também contam.
O estresse constante e a falta de acompanhamento pré‑natal adequado podem piorar o cenário. Por isso, visitas regulares ao médico são fundamentais: eles monitoram a pressão, exames de sangue e ultrassons para detectar possíveis complicações.
Ficar de olho nos sinais de parto precoce ajuda a buscar ajuda a tempo. Se houver contrações regulares que não desaparecem com o repouso, flujo vaginal incomum, dor lombar constante ou sensação de pressão no colo do útero, procure o obstetra imediatamente.
Alguns médicos recomendam que a gestante faça exames de comprimento do colo uterino a partir da 24ª semana, principalmente se houver fatores de risco. Esse exame ajuda a prever a chance de parto prematuro.
Quando os sinais aparecerem, o tratamento pode incluir repouso absoluto, hidratação intravenosa e, em alguns casos, medicamentos para parar as contrações. A ideia é ganhar tempo para que o bebê se desenvolva mais antes de nascer.
Se o parto acontecer mesmo com os cuidados, os hospitais têm equipes especializadas em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Esses profissionais monitoram a respiração, temperatura e alimentação do bebê, usando incubadoras e suporte ventilatório quando necessário.
Para os pais, a notícia pode ser assustadora, mas saber que a UTIN está preparada traz tranquilidade. Os profissionais seguem protocolos que aumentam as chances de sobrevivência e de desenvolvimento saudável.
Além do apoio médico, a família pode fazer a diferença oferecendo contato pele a pele logo após o nascimento, amamentando ou oferecendo leite materno, e mantendo o ambiente calmo. Essas práticas ajudam o bebê a ganhar peso e a regular a temperatura corporal.
Se você está grávida, algumas medidas simples ajudam na prevenção: parar de fumar, evitar álcool, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física leve e seguir o plano de consultas com o obstetra.
Em resumo, o parto prematuro exige atenção imediata, mas com acompanhamento adequado, os pais podem contar com suporte avançado para garantir a melhor chance de recuperação do bebê. Fique atenta aos sinais, procure ajuda sem demora e siga as recomendações médicas. Assim, mesmo diante de um episódio inesperado, você terá informações e recursos para enfrentar o momento com mais segurança.
Andressa Ganacin, ex-participante do BBB, informa sobre a recuperação de sua filha Sara, nascida prematuramente aos 33 semanas. Após enfrentar a pré-eclâmpsia e ver Sara internada na UTI neonatal, ela compartilha melhoras, como a remoção do tubo respiratório. Embora ainda sem previsão de alta, Andressa continua a transmitir esperança e gratidão nas redes sociais enquanto acompanha o progresso de sua filha.