Galhardo fora: como o Santa Cruz lidou com o desfalque do artilheiro
Nada de drama no Arruda, mas o Santa Cruz sentiu o baque de perder seu principal nome às vésperas de um jogo importante na Série D. Thiago Galhardo, autor de três gols e responsável pelo ataque mais perigoso do time na competição, foi cortado da partida contra o Sousa devido a um desconforto muscular. O diagnóstico veio já na última quinta, e por mais que Galhardo quisesse entrar em campo, comissão técnica e departamento médico bateram o martelo: descanso obrigatório para evitar agravar a lesão. O atacante chegou até a se aprontar para viajar, mas Marcelo Cabo deixou claro que a decisão foi pensada lá na frente, de olho no restante da caminhada.
Convencer Galhardo a parar não foi tarefa simples. Jogador competitivo, ele não gosta de ficar de fora, ainda mais com a concorrência apertando e o Santa Cruz vivendo altos e baixos na Série D. Cabo revelou: "Galhardo queria jogar, mas fizemos o que era certo. Prevenir agora para não perder ele por muito tempo." Sem o artilheiro, quem ganhou espaço foi o espírito coletivo—e um pouco de pressão extra também.
Confiança no grupo e resposta em campo
Além de Galhardo, o Santa Cruz não pôde contar com Israel, lateral-direito titular que cumpriu suspensão. Mesmo anotando dois desfalques de peso, o time não vacilou. A resposta de quem entrou em campo foi digna de quem não aceita script de dependência. Marcelo Cabo foi direto na coletiva: "Hoje mostramos que não somos reféns do Galhardo. Sentimos falta, mas precisamos buscar vitórias independente de quem jogar." E não foi só discurso. O Tricolor conseguiu se impor diante do Sousa, arrancando pontos importantes fora de casa e mantendo o ritmo de disputa pelo G-4.
O resultado serviu também para dar moral àqueles que costumam correr à sombra dos mais badalados. O setor ofensivo se desdobrou para criar chances mesmo sem a referência na frente, enquanto a defesa redobrou a atenção diante do perigo de um rival motivado. E se o futuro de Galhardo para as próximas partidas ainda é dúvida, ficou claro que o elenco está pronto para responder na adversidade.
- Galhardo segue como esperança para a sequência, mas só volta 100%.
- A comissão de Cabo reforçou que saúde vem antes da vontade de jogar.
- O time ganha confiança ao mostrar capacidade de superar baixas decisivas.
Com seis jogos já rodados na Série D, a lição está dada: o Santa Cruz terá que driblar obstáculos no caminho, mas não pretende entregar a responsabilidade para um homem só. Seja com Galhardo ou com outros nomes, o Santa Cruz busca novas formas de vencer e manter a torcida animada na luta pelo retorno às divisões superiores.
16 Comentários
Joseph Fraschetti-28 maio 2025
Foi bonito ver o time se organizar sem o Galhardo. Ninguém esperava, mas o coletivo falou mais alto. O Santa Cruz está crescendo mesmo sem herói.
Alexsandra Andrade-30 maio 2025
Que orgulho ver o time se levantar assim! 💪❤️ O Galhardo vai voltar mais forte, mas o grupo já provou que não precisa dele pra vencer. Torço demais!
Nicoly Ferraro- 1 junho 2025
Aí sim! 🙌 O futebol é isso: grupo, garra, unidade. Galhardo é bom, mas não é o time inteiro. Parabéns ao Cabo e a todos os que entraram em campo! O coração do Tricolor bate mais forte agora!
isaela matos- 2 junho 2025
Mais um jogo que só venceu porque o Sousa foi péssimo. Se o Galhardo tivesse jogado, seria goleada. Tudo isso é ilusão.
Carla Kaluca- 4 junho 2025
O time nao foi bom nao... o sousa tava de saco cheio e deixou o santa cruz vencer por que nao queria perder. galhardo e israel sao os unicos q sabem jogar. o resto é lixo.
TATIANE FOLCHINI- 6 junho 2025
Mas e se o Galhardo piorar? E se ele não voltar nunca mais? E se o time desmoronar depois disso? Vocês estão ignorando o risco real...
Luana Karen- 7 junho 2025
Tem algo profundo nisso tudo. A gente acha que o futebol depende de astros, mas na verdade ele depende de pessoas. Quando o grupo se une, o individual perde a força. O Santa Cruz descobriu isso. E isso é mais valioso que qualquer gol de Galhardo.
Luiz Felipe Alves- 9 junho 2025
O que ninguém tá falando é que o Cabo fez um ajuste tático que ninguém previa. Ele trocou o 4-3-3 por um 4-4-2 com dois pontas largos e pressão alta. Isso explica o desempenho. Não foi espírito coletivo - foi estratégia pura. O Galhardo era um fim, não um meio.
Ana Carolina Campos Teixeira-10 junho 2025
A comissão técnica deveria ter sido mais transparente sobre o diagnóstico. Não basta dizer que é desconforto muscular. É lesão? Qual o grau? A imprensa não pode ser usada como instrumento de manipulação emocional.
Stephane Paula Sousa-11 junho 2025
Tudo é ilusão o futebol é so um jogo e o corpo é frágil e o tempo passa e o Galhardo vai envelhecer e o time vai mudar e o que sobra é a memória de um momento e talvez isso seja tudo
Edilaine Diniz-11 junho 2025
Acho que o time tá no caminho certo mesmo. Sem o Galhardo, todo mundo se mexeu mais. Ficou mais bonito de ver, honestamente.
Thiago Silva-13 junho 2025
Ah, claro, mais um discurso bonitinho de time coletivo. Quando o Galhardo voltar e marcar 3 gols seguidos, vão esquecer tudo isso. É sempre assim: só valorizam quando falta.
Gabriel Matelo-14 junho 2025
A ausência de um jogador de qualidade exige adaptação tática e psicológica. O Santa Cruz demonstrou maturidade ao não recorrer ao individualismo. Essa é a marca de times que aspiram a grandes conquistas: a capacidade de reinvenção sem perder a identidade.
Luana da Silva-14 junho 2025
Galhardo fora. Cabo tá no controle. Coletivo. Série D. G-4. Ponto.
Pedro Vinicius-15 junho 2025
Se o time vence sem ele é porque ele não era tão essencial assim e se ele volta e não marca é porque o time já não precisa dele e se ele volta e marca é porque ele é bom mas o time já aprendeu a viver sem ele e isso é o verdadeiro crescimento
Joseph Fraschetti-17 junho 2025
Se o Galhardo voltar e não marcar, vão dizer que ele perdeu o ritmo. Se ele marcar, vão dizer que o time agora é dele. O futebol é assim: sempre tem alguém para culpar.