Quando Jhon Lucumí, defensor da Seleção Colombiana abriu o placar aos 16 minutos, ficou claro que a partida seria um marco para os laranjas. O amistoso internacional entre Colômbia e México ocorreu no sábado, 11 de outubro de 2025, às 22h (horário de Brasília), no AT&T Stadium, em Dallas, Texas, durante a janela de partidas da FIFA. A vitória por 4 a 0 não só reforçou a boa fase da equipe sul‑americana, como também expôs fragilidades latentes na Seleção Mexicana.
Contexto e preparação das seleções
Nos últimos meses, a Colômbia vinha consolidando um projeto técnico que prioriza a posse de bola e a transição rápida. O técnico Reinaldo Rueda – embora não marcado – havia escolhido um calendário de amistosos contra equipes de alto nível para testar formações e dar minutos a jogadores que atuam no Brasil. Kevin Serna, atacante do Fluminense, foi titular, mostrando a crescente interligação entre o futebol brasileiro e as seleções sul‑americanas.
Do lado mexicano, o técnico Javier Aguirre optou por enfrentar adversários que considerava "de nível mundial" – Colômbia e Equador – para afinar o time antes da Copa do Mundo. A seleção mexicânica vinha atravessando uma sequência de três jogos sem vitória, após empates contra Coreia do Sul e Japão.
Detalhes da partida em Dallas
O primeiro gol chegou cedo, quando Jhon Lucumí cabeceou após escanteio. "Foi um trabalho coletivo, a bola chegou no lugar certo", comentou o defensor logo após a partida.
Na segunda etapa, Luis Díaz ampliou aos 10 minutos, aproveitando um cruzamento preciso de Jefferson Lerma. O meio‑campo colombiano, comandado por Carlos Sánchez (não marcado), controlou o ritmo, limitando as tentativas mexicanas.
O terceiro gol surgiu aos 18 minutos da etapa final, quando Lerma recebeu na área e finalizou forte. O último esforço veio de Johan Carbonero, atacante do Internacional, que converteu a cobrança de falta aos 42 minutos do segundo tempo. O placar 4 a 0 refletiu a superioridade tática e a eficácia ofensiva dos laranjas.
Ao todo, a Colômbia completou seu sexto jogo consecutivo sem derrota – três empates e três vitórias – enquanto a última derrota da equipe ocorreu em março de 2025, contra o Brasil nas eliminatórias sul‑americanas.
Reações e análises
O técnico da Colômbia elogiou a disciplina defensiva: "Conseguimos manter a compactação e, ao mesmo tempo, criar risco rapidamente. Cada jogador cumpriu seu papel". Por outro lado, Aguirre reconheceu a necessidade de ajustes: "Precisamos melhorar a saída de bola e a marcação individual. O México não pode ser tão vulnerável nas próximas partidas".
Analistas da Federación Colombiana de Fútbol (FCF) destacaram que o amistoso serviu como vitrine para jogadores que atuam no Brasil, como Serna e Carbonero, reforçando a importância da experiência nos clubes sul‑americanos para a seleção.
Do ponto de vista estatístico, a Colômbia dominou 63% da posse de bola, finalizou 16 vezes (8 a gol) e teve 5 cartões amarelos. O México, por sua vez, registrou apenas 13 finalizações e 2 chutes a gol, indicando um ataque apagado.
Próximos compromissos
O calendário imediatamente seguinte promete mais testes. Na terça‑feira, 14 de outubro, às 21h (horário de Brasília), a Colômbia encara o Canadá na Red Bull Arena, em Nova Iorque, EUA. O duelo será crucial para afinar a linha de ataque antes da Copa.
Já o México tem marcado contra o Equador às 20h30 (horário de Brasília) no Estadio Akron, em Zapopan, México. O técnico Aguirre espera que a partida devolva confiança ao grupo.
Impacto nas eliminatórias e na Copa do Mundo
Ambas as seleções já garantiram vaga na Copa de 2026 – a Colômbia, via eliminatórias sul‑americanas, e o México, como um dos países anfitriões. Ainda assim, os amistosos são tratados como laboratórios táticos: testar formações, avaliar jogadores que ainda não têm lugar certo e preparar a equipe para a pressão da fase final.
Para a Colômbia, o triunfo reforça a narrativa de que o time está pronto para enfrentar os desafios da fase de grupos, principalmente contra equipes europeias. Já o México precisa urgentemente de uma resposta ofensiva, principalmente depois de perder para Argentina no Mundial Sub‑20, fato que ainda pesa no moral da nova geração.
Perguntas Frequentes
Como esse resultado afeta as pretensões da Colômbia na Copa?
A vitória demonstra que a Colômbia consegue impor seu ritmo contra equipes de qualidade, o que aumenta a confiança da delegação. O técnico Rueda pode manter a base que funcionou, ao mesmo tempo que experimenta variações ofensivas antes da fase de grupos.
Quais são as principais dificuldades que o México precisa solucionar?
O México precisa melhorar a saída de bola e a organização defensiva. A falta de gols e a baixa posse contra a Colômbia evidenciam a necessidade de um meio‑campo mais criativo e de atacantes que deem mais opções de finalização.
Quem foram os destaques individuais da partida?
Além dos quatro marcadores colombianos – Lucumí, Díaz, Lerma e Carbonero –, o meio‑campo latino apresentou boa circulação, especialmente o volante Carlos Sánchez. Do México, apenas o lateral Jesús Gallardo conseguiu criar alguma chance, mas sem sucesso.
Qual a expectativa para o próximo amistoso da Colômbia contra o Canadá?
Espera‑se um confronto mais equilibrado, já que o Canadá tem surpreendido nos últimos anos. O duelo na Red Bull Arena será decisivo para avaliar a eficácia dos laterais colombianos e a profundidade do ataque.
10 Comentários
Janaína Galvão-12 outubro 2025
Não é por acaso que a Colômbia venceu por 4 a 0! O que eles não contam nos noticiários é que houve manipulação de dados, sinais de transmissão foram... trocados! O governo norte‑americano tem interesse em favorecer certos países antes da Copa! A FIFA, como sempre, está no centro de um grande esquema de controle global!!!
Pedro Grossi-17 outubro 2025
Do ponto de vista técnico, a postura defensiva da Colômbia foi exemplar; o bloqueio dos laterais foi bem coordenado. O treinamento (treinô) enfatizou a transição rápida, e os jogadores que atuam no Brasil trouxeram a experiência necessária. A posse de bola de 63% demonstra que o plano tá funcionando. Parabéns ao técnico Rueda pela escolha dos amistosos.
sathira silva-21 outubro 2025
Que espetáculo! Quando Lucumí subiu para cabecear nos 16 minutos, a arena inteira vibrou como se fosse o primeiro gol da história. Cada passe de Lerma parecia coreografado por maestros invisíveis, e o Dr. Díaz mostrou que tem sangue de artista nos pés. A torcida colombiana, mesmo a distância, sentiu a energia pulsar nas arquibancadas. Foi, sem dúvida, um dos jogos mais emocionantes que já assisti, e ainda tem ressonância nas próximas partidas!
yara qhtani-26 outubro 2025
A análise tática revela que o bloqueio defensivo operou em forma de linha de 4‑4‑2 compacta, limitando as rotas de passe do México. O percentual de Interceptions (5) e o número de duelos aéreos vencidos (8) corroboram a eficácia do pressing coordenado. Além disso, a manutenção da largura entre os carrileros manteve a opção de sobrecarga nas alas. Esses indicadores são fundamentais para validar a estratégia de transição rápida proposta por Rueda.
Luciano Silveira-30 outubro 2025
Ótimo ver a Colômbia com esse desempenho! A defesa sólida e o ataque afiado dão esperança para a fase de grupos da Copa :) Continuem assim, e vamos torcer juntos nas próximas partidas.
Carolinne Reis- 3 novembro 2025
Ah, claro, a Colômbia “desbancou” o México como se fosse um treino de crianças! Evidentemente, todo esse domínio é fruto de algum “segredo” que ninguém ousa revelar… Ou será que o México simplesmente esqueceu de acordar?!
Workshop Factor- 8 novembro 2025
É imprescindível expor a realidade crua por trás desse relato ostensivamente positivo. Primeiro, a suposta “posse de bola de 63%” não indica qualidade; trata‑se apenas de retenção estéril que não gera perigo real. Segundo, a quantidade de finalizações – 16 com 8 a gol – revela um índice de conversão mediano, longe de ser exemplar. Terceiro, a análise de posicionamento mostra que grande parte dos passes ocorriam em zonas defensivas, o que evidencia uma postura recuada e pouco ambiciosa. Quarto, a defesa, apesar de parecendo compacta, sofreu cinco cartões amarelos, sinalizando riscos de disciplina que podem custar em jogos decisivos. Quinto, o técnico Rueda parece mais preocupado em experimentar formações do que em consolidar um estilo de jogo coerente. Sexto, a dependência de jogadores que atuam no Brasil pode ser uma armadilha, já que eles ainda carregam hábitos táticos diferentes dos exigidos pela seleção. Sétimo, a performance do México foi trivialmente fraca, mas isso não invalida a necessidade de o time colombiano melhorar suas transições defensivas. Oitavo, a falta de criatividade no meio‑campo, apontada pelos poucos assistências, sugere que os volantes não conseguem distribuir o jogo adequadamente. Nono, a ausência de um plano de pressão alta efetivo deixa a equipe vulnerável a contra‑ataques rápidos. Décimo, a preparação para a Copa ainda está longe de ser completa, já que o próximo amistoso contra o Canadá será um teste real de resistência física. Décimo‑primeiro, a análise de vídeo indica que a equipe ainda comete erros de marcação individual que podem ser explorados pelos adversários. Décimo‑segundo, a estratégia de “jogo coletivo” parece mais um discurso motivacional do que uma tática plenamente assimilada pelos jogadores. Décimo‑terceiro, a incidência de faltas estratégicas para interromper o ritmo mexicano demonstra falta de disciplina técnica. Décimo‑quarto, a seleção ainda carece de um “9” de referência que possa garantir gols em jogos apertados. Décimo‑quinto, a confiança inflada pode levar a subestimar rivais mais organizados nas fases de grupos. Por fim, a imprensa precisa ser mais crítica e menos celebratória ao relatar esses resultados tão superficiais.
Camila Medeiros-12 novembro 2025
Aplaudo a iniciativa da Colômbia em usar amistosos como vitrines para talentos sul‑americanos. É importante que jogadores como Serna e Carbonero continuem a integrar suas experiências nos clubes locais, pois isso enriquece o futebol da região.
Marcus Rodriguez-17 novembro 2025
O México precisa de mais criatividade.
Reporter Edna Santos-21 novembro 2025
🔎 Analisando os números, vemos que a Colômbia teve 16 finalizações, das quais 8 foram golos – um índice de conversão de 50 % 🎯. Já o México registrou apenas 13 tentativas e 2 chutes a gol, o que evidencia dificuldades ofensivas 😕. Para melhorar, o técnico mexicano poderia trabalhar a recuperação de bola no meio‑campo e criar opções de passe mais rápidas. Nos próximos amistosos, observaremos se há ajustes táticos eficazes. Boa sorte a ambas as seleções! 🚀